A vida nos prega peças... E essas peças não aparecem de madrugada, no meio da escuridão, quando temos medo. Acontecem em dias ensolarados, às duas da tarde, justamente quando nos sentimos mais seguros... E assim, de uma hora para outra, sua vida simplesmente vira de cabeça para baixo. O que era, não é mais ou pode desaparecer a qualquer momento. As certezas foram embora e o que resta é o que, ironicamente, sempre foi a única verdade, resta-nos o imprevisível.
Nesse contexto de imprevisibilidade, meu olhar muda. Passo a olhar a vida de uma nova forma. E essa forma não me dá garantia de nada. Não garante que eu esteja aqui amanhã, não garante que eu faça planos, não garante que tudo vai acabar bem no final.
Assim, vivendo um dia de cada vez nesse tempo difícil, vamos levando. Vamos valorizando cada minuto, cada presença, cada gesto, porque, por mais clichê que pareça, é verdade, pode ser o último. Chega o dia em que temos que nos separar, que temos que dizer adeus. O limite entre a vida e a morte é uma linha muito tênue, muito frágil, que pode se romper a qualquer momento. Desta forma, cada palavra é um tesouro, cada olhar pode ser o último e cada momento sem repetição. Triste, não?! Mas é verdade...
A vida é bem assim e passamos ela inteirinha nos iludindo pensando que temos tempo, que poderemos, que poderemos, que poderemos... Tudo balela. Nos enganamos com o argumento que é possível prever algumas coisas, que temos certezas científicas e dados estatísticos ao nosso favor. Tudo bobagem. Desde a previsão de tempo que a meteorologia se equivovou, até a mais indubitável certeza científica, todas podem ser refutadas. Não existem certezas, não existem verdades absolutas, não existe nada que nos garanta coisa alguma. Tanto a natureza pode mudar as regras do jogo a qualquer momento como também nossas vidas quietas, pacatas podem dar viradas de 360° tanto para melhor quanto para o pior, para o mais inesperado. A única coisa que temos de certa é o imprevisível. Hoje estou aqui, amanhã poderei não estar mais e disso ninguém se escapa. Não temos controle de nada, vivemos no devir de nossas próprias existências. Onde leva isso tudo? Não me perguntem, não tenho a mínima ideia.
Mas sei que no meio do caminho, sim, podemos fazer alguma coisa. Se é para amar, que seja hoje. Se é para dizer que seja agora. Se é para sentir, que seja sempre. Se é para viver, que seja intenso. Sem esperar para amanhã, muito menos para depois de amanhã. Pode não dar tempo.
Ao enxergarmos nossas vidas como um caminho, como um processo sem um produto final e concluso, aceitamos também a imprevisibilidade como uma aliada e também como uma inimiga. O imprevisível está ali, caminhando lado a lado conosco, querendo nós ou não. Ao menos uma coisa é certa: ao mesmo tempo que o imprevisível nos derruba, também torna a vida emocionante. Se soubéssemos todos nós qual seria nossa caminhada e que esta seria percorrida em uma linha reta, sem curvas, pedras no caminho ou surpresas, certamente não teria graça nenhuma trilharmos esta estrada.
Nesse contexto de imprevisibilidade, meu olhar muda. Passo a olhar a vida de uma nova forma. E essa forma não me dá garantia de nada. Não garante que eu esteja aqui amanhã, não garante que eu faça planos, não garante que tudo vai acabar bem no final.
Assim, vivendo um dia de cada vez nesse tempo difícil, vamos levando. Vamos valorizando cada minuto, cada presença, cada gesto, porque, por mais clichê que pareça, é verdade, pode ser o último. Chega o dia em que temos que nos separar, que temos que dizer adeus. O limite entre a vida e a morte é uma linha muito tênue, muito frágil, que pode se romper a qualquer momento. Desta forma, cada palavra é um tesouro, cada olhar pode ser o último e cada momento sem repetição. Triste, não?! Mas é verdade...
A vida é bem assim e passamos ela inteirinha nos iludindo pensando que temos tempo, que poderemos, que poderemos, que poderemos... Tudo balela. Nos enganamos com o argumento que é possível prever algumas coisas, que temos certezas científicas e dados estatísticos ao nosso favor. Tudo bobagem. Desde a previsão de tempo que a meteorologia se equivovou, até a mais indubitável certeza científica, todas podem ser refutadas. Não existem certezas, não existem verdades absolutas, não existe nada que nos garanta coisa alguma. Tanto a natureza pode mudar as regras do jogo a qualquer momento como também nossas vidas quietas, pacatas podem dar viradas de 360° tanto para melhor quanto para o pior, para o mais inesperado. A única coisa que temos de certa é o imprevisível. Hoje estou aqui, amanhã poderei não estar mais e disso ninguém se escapa. Não temos controle de nada, vivemos no devir de nossas próprias existências. Onde leva isso tudo? Não me perguntem, não tenho a mínima ideia.
Mas sei que no meio do caminho, sim, podemos fazer alguma coisa. Se é para amar, que seja hoje. Se é para dizer que seja agora. Se é para sentir, que seja sempre. Se é para viver, que seja intenso. Sem esperar para amanhã, muito menos para depois de amanhã. Pode não dar tempo.
Ao enxergarmos nossas vidas como um caminho, como um processo sem um produto final e concluso, aceitamos também a imprevisibilidade como uma aliada e também como uma inimiga. O imprevisível está ali, caminhando lado a lado conosco, querendo nós ou não. Ao menos uma coisa é certa: ao mesmo tempo que o imprevisível nos derruba, também torna a vida emocionante. Se soubéssemos todos nós qual seria nossa caminhada e que esta seria percorrida em uma linha reta, sem curvas, pedras no caminho ou surpresas, certamente não teria graça nenhuma trilharmos esta estrada.