"Como passamos rapidamente sobre esta terra! O primeiro quarto da vida passou antes que soubéssemos seu emprego; o último quarto ainda passa depois que deixamos de desfrutá-lo. Primeiro não sabemos viver; logo já não o podemos, e, no intervalo que separa estas duas extremidades inúteis, três quartos do tempo que nos sobra são consumidos pelo sono, pelo trabalho, pela dor, pela obrigação e pelos sofrimentos de toda a espécie. A vida é curta, menos pelo pouco tempo que dura do que porque desse pouco tempo de quase nenhum dispomos para poder saboreá-la. Por mais que o momento da morte esteja afastado daquele do nascimento, a vida é sempre curta demais quando esse espaço é mal preenchido."
In Livro IV de Emílio, P. 271
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Perfeita reflexão, não?
ResponderExcluirVivamos (e escrevamos) enquanto há tempo!
Abraço,
Jefferson.
Cara, Leticia
ResponderExcluirseu espaço pulsa reflexão e intensidade, te sigo!