domingo, 15 de novembro de 2009

Marley e eu

Recentemente terminei a leitura do bestseller de John Grogan, intitulado Marley e eu: a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo. Assisti também ao filme de título homônimo e achei bem fiel ao livro, com excessão, como sempre, de alguns cortes para devida adaptação para o roteiro de cinema.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, ao ter uma primeira impressão sobre a obra, o livro não é apenas mais um livro bobo que conta a simples história de um cachorro. Confesso que, inicialmente, eu também pensei que fosse. Mas, como eu estava atrás de uma leitura light, relaxante e um pouquinho longe dos livros técnicos que leio regularmente, resolvi ler. E me surpreendi. O livro trás sim superficialidades e detalhes da relação de um dono com seu cão. Mas vai além disso: em muitos momentos se torna, além de engraçado, profundo e emocionante.
Eu, pessoalmente, gostei tanto porque me identifiquei em vários momentos com a história. Mesmo sem ter um cachorro e prefirir gatos como animais de estimação. Me identifiquei porque antes de tudo é um livro que fala sobre família. Este é o tema central. O dia-a-dia, o cotidiano, as alegrias, as dores, as batalhas, os filhos, o casamento, a profissão, as escolhas, o envelhecimento, o amadurecimento... são assuntos tratados no livro com extrema simplicidade e ótima narrativa. E, para quem está formando uma família, para quem sabe que não há bem maior nem alegria que supere o que é ter a sua família presente é um livro recomendável. Li em dois dias apenas.
E, como de hábito, de tudo que me passa, tento tirar algumas conclusões, pensar, questionar... E me despertou para a necessidade de valorizarmos cada instante, cada minuto, cada segundo que temos com aqueles que amamos... Infelizmente não somos eternos. E assim como nós, os outros também não são. E assim como os outros, os momentos também não são. Tudo é instáv
el, tudo sempre passará... E para quem ama alguém, não há bem maior do que a simplicidade dos momentos cotidianos e os momentos juntos. E todos nós temos os nossos afetos, as nossas famílias, os nossos companheiros. Mesmo que este alguém seja apenas um singelo cachorro.

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