Simplesmente me senti assustada com tamanha atrocidade que estudantes universitários fizeram com uma colega de universidade na semana passada. Assisti o vídeo no Youtube e fiquei pensando, tentando entender o porquê ou os porquês de tanta selvageria. Para quem não acompanhou o caso nos jornais, a estudante Geysi Arruda, estudante de turismo da Uniban, em São Paulo, foi simplesmente humilhada e hostilizada pelo simples fato de ter ido à universidade usando um vestido curto. Daí fico pensando: como alguém pode julgar e ofender uma pessoa desta forma somente por uma roupa? Não consigo entender.
Se a sociedade é tão moralista assim, capaz de ofender e destratar uma outra pessoa pelo simples fato da sua roupa estar curta, como pode ser capaz, contraditoriamente, de assistir, aplaudir e achar o máximo "mulheres melancia", "dança do tchan", "tchutchucas", "créu" e outros lixos que andam por aí na tela da nossa televisão brasileira? Não acredito que a roupa da aluna possa ter sido mais apelativa. E mesmo que fosse nada justificaria tal ato. Se formos seguir por essa lógica de pensamento, logo estaremos excluindo também àqueles que não estão com roupa da moda, que estão com roupas velhas e bregas. Cada um tem o direito de se vestir como quiser e como puder. E se a menina comprou o vestido, certamente sofreu influência da mídia que apresenta seus modelos a serem imitados. E então, por que a rejeição? Por ela ser universitária? Se fosse em um baile funk a roupa seria adequada? Não, na boa, não dá pra entender.
Assim como não entendo também não entendo que pessoas que estão em plena formação de um curso superior, que se esperava que já tivessem um mínimo de maturidade, de sentido de humanidade agissem desta forma. A sociedade cada vez mais se esquece de uma palavra: respeito. Será que os agressores gostariam que suas irmãs, suas filhas, suas mães fossem tratados da mesma forma? Ninguém ali pôde desenvolver um mínimo de empatia, de se colocar no lugar do outro e tantar imaginar o que o outro esteja sentindo. Uma pena. Se eu pudesse dizer algo para esta aluna, diria que tentasse não se abalar pela agressão que sofreu, pois ali são todos seres inferiores, seres completamente ignorantes. Mas sei que ninguém passa por uma situação desta sem ficar abalado. Então não digo nada, mas torço para que ela supere, dê a volta por cima e conclua sua graduação. Para os agressores, só consigo me lembrar que devem ter faltado algumas aulinhas de filosofia. Se conhecessem o pensamento do velho Immanuel Kant, não teriam ajido desta forma. Mesmo que vissem Kant usando uma minissaia minúscula. Termino então com o famoso imperativo categórico kantiano:
Se a sociedade é tão moralista assim, capaz de ofender e destratar uma outra pessoa pelo simples fato da sua roupa estar curta, como pode ser capaz, contraditoriamente, de assistir, aplaudir e achar o máximo "mulheres melancia", "dança do tchan", "tchutchucas", "créu" e outros lixos que andam por aí na tela da nossa televisão brasileira? Não acredito que a roupa da aluna possa ter sido mais apelativa. E mesmo que fosse nada justificaria tal ato. Se formos seguir por essa lógica de pensamento, logo estaremos excluindo também àqueles que não estão com roupa da moda, que estão com roupas velhas e bregas. Cada um tem o direito de se vestir como quiser e como puder. E se a menina comprou o vestido, certamente sofreu influência da mídia que apresenta seus modelos a serem imitados. E então, por que a rejeição? Por ela ser universitária? Se fosse em um baile funk a roupa seria adequada? Não, na boa, não dá pra entender.
Assim como não entendo também não entendo que pessoas que estão em plena formação de um curso superior, que se esperava que já tivessem um mínimo de maturidade, de sentido de humanidade agissem desta forma. A sociedade cada vez mais se esquece de uma palavra: respeito. Será que os agressores gostariam que suas irmãs, suas filhas, suas mães fossem tratados da mesma forma? Ninguém ali pôde desenvolver um mínimo de empatia, de se colocar no lugar do outro e tantar imaginar o que o outro esteja sentindo. Uma pena. Se eu pudesse dizer algo para esta aluna, diria que tentasse não se abalar pela agressão que sofreu, pois ali são todos seres inferiores, seres completamente ignorantes. Mas sei que ninguém passa por uma situação desta sem ficar abalado. Então não digo nada, mas torço para que ela supere, dê a volta por cima e conclua sua graduação. Para os agressores, só consigo me lembrar que devem ter faltado algumas aulinhas de filosofia. Se conhecessem o pensamento do velho Immanuel Kant, não teriam ajido desta forma. Mesmo que vissem Kant usando uma minissaia minúscula. Termino então com o famoso imperativo categórico kantiano:
"Age somente,segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal."
Ou seja, age somente de forma que possas querer que tua atitude seja imitada por toda a humanidade, que todos possam querer agir de acordo com a tua ação.
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